Quem me acompanha nas redes sociais e aqui no blog conhece um pouco do meu lado mãe e sabe as preocupações e cuidados com meus dois filhos. Por querer oferecer os mesmos cuidados e experiências que obtive em toda a minha trajetória, escrevo as minhas dicas para ajudar vocês a sempre decidirem pelos melhores caminhos a percorrer, tanto na sua carreira como na vida pessoal.

No post de hoje, vou falar um pouco sobre um assunto que tem gerado muitas dúvidas nos pais. Principalmente mães e pais de primeira viagem. Vamos falar sobre carência, o que é e como funciona durante o período de gestação, parto e nascimento. Espero que goste do conteúdo!

Se você já planeja aumentar a sua família, tendo seus sonhados bebês é preciso que antes você entenda a importância de conhecer as condições de carências dos planos de saúde nos períodos de gestação, parto e nascimento. Os planos de saúde mantêm sempre algumas restrições entre o período de contratação do plano e o seu uso de fato dos serviços e assistências médicas.

O que é a carência?

Bem, esta é uma dúvida de muitos e não tem como começar esse artigo sem esclarecer este primeiro ponto. A carência nada mais é que o intervalo de tempo entre a contratação do plano de saúde e o tempo estipulado pela operadora para acesso a algumas coberturas.

De acordo com a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), as carências para gestação e gravidez podem variar de 180 até no máximo 300 dias (aproximadamente de 6 a 10 meses) para exames gestacionais e partos (seja ele o prematuro ou parto a termo).

Confira agora as possíveis variações.

Carências para partos

Os chamados partos a termo são aqueles que ocorrem a partir de 38ª semana de gestação. Neste caso, a carência costuma ser de 300 dias.

Agora, para os casos de partos prematuros, que são os nascimentos que ocorrem até o fim da 37ª semana, a carência máxima exigida por um plano é de 180 dias.

Complicações na gravidez

Para tratar intercorrências na gravidez, as operadoras de saúde podem estabelecer um prazo máximo de 180 dias para tratar a gestante em ambiente hospitalar. São estes alguns casos de intercorrências durante a gestação:

  • Aborto
  • Parto prematuro
  • Gravidez fora do útero
  • Desidratação causada por vômitos incontroláveis
  • Sangramentos ou hemorragias
  • Hipertensão
  • Diabete gestacional
  • Infecção urinária grave
  • Rompimento ou rotura da bolsa amniótica

Mas por que existem carências para partos?

Existe essa dúvida para muitos pais, então vamos responder agora. A carência para partos existe porque o pré-natal e a própria cirurgia do parto, assim como a internação da mãe e da sua criança nas dependências hospitalares geram custos ao plano de saúde. O cumprimento dos prazos estipulados pelas operadoras é aquilo que chamamos de mutualismo: ou seja, quando a receita das mensalidades forma um fundo mútuo para suprir as despesas de outras pessoas que necessitaram de assistência de saúde.

Isso acontece para viabilizar o uso do plano de saúde para todas as pessoas. Até porque se não houver condições como estas e todas as pessoas utilizarem os serviços ao mesmo tempo, as operadoras de saúde não terão recursos para arcar com todas essas despesas.

E a grande sacada para você que pretende engravidar: o ideal seria encomendar o seu bebê após 4 meses da contratação do seu plano de saúde, para que seu parto seja realizado pelo plano.

Se você tem dúvidas sobre carência ou qualquer outro assunto sobre planos de saúde e seguros, entre em contato com a B2AC. Oferecemos sempre o cuidado humanizado e personalizado, com muito carinho para te dar o melhor atendimento.

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